
Zuckerberg fora do Facebook na posição de CEO?
O último dia 03 de junho foi marcado no mundo do Business, pois acionistas do Facebook se reuniram para definir o futuro do criador da plataforma dentro da empresa.
Com uma maioria de 68% os membros do conselho independente votaram para que Mark Zuckerberg fique de fora da presidência do Facebook e da posição de CEO ao mesmo tempo. Mas mesmo essa “vitória” não foi capaz de tirar o acúmulo de cargo do criador.
As discussões sobre a posição de Zuckerberg dentro da empresa já se arrastam por vários meses, principalmente após os escândalos eleitorais dos últimos anos. Antes da reunião do conselho, Michael Frerichs, atual tesoureiro de Illinois, publicou um comunicado defendendo que chegou a hora da empresa separar os cargos. Ele lançou esta nota pois é um dos investidores do alto escalão do Facebook.
Em seu comunicado ele citou que Zuckerberg é CEO e presidente do Conselho do Facebook, sendo o seu próprio patrão. O problema é que esse sistema não está funcionando.
Como funciona a votação
As ações do Facebook estão divididas entre uma estrutura com duas classes. A Classe A tem direito a um voto por ação, já a Classe B da o direito para o acionista votar 10 vezes sob cada ação.
Com isso, mesmo a “vitória” de 68% dos votos dos acionistas independentes do Facebook, não foi capaz de tirar Zuckerberg da presidência ou do CEO da empresa. Só ele acumula um total de 60% dos votos, o que deixa bem nítido que será muito difícil “derruba-lo” de qualquer posição.
Mark é detentor de 18% do total de ações da empresa, porém da Classe B, que dá o direito a 10 votos por ação. Ou seja no total geral, ele acumula sozinho um total de 60% dos votos, sempre deixando-o em uma posição bem confortável quando o assunto é a sua empresa.
A única chance de uma mudança é caso a equipe “braço direito” de Zuckerberg, desista de apoiá-lo. Mas até o momento eles estão satisfeitos com todos os papeis desempenhados por ele.
A maior rede social do mundo, segue firme e forte desenvolvendo suas tecnologias, onde as decisões sempre passam pelo CEO e Presidente.
Mas até quando?